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A Fertilização In Vitro (FIV) é um tratamento de reprodução assistida de alta complexidade onde a fertilização do óvulo pelo espermatozoide ocorre em laboratório. É indicado para diversas causas de infertilidade, como problemas tubários ou fator masculino. Oferece altas taxas de sucesso, mas pode envolver custos elevados e riscos de gravidez múltipla.
É uma técnica de reprodução assistida onde a fertilização do óvulo pelo espermatozoide ocorre fora do corpo da mulher, em laboratório. Depois de fertilizados, os embriões são transferidos para o útero.
O passo-a-passo da FIV é:
A mulher recebe medicamentos hormonais para estimular os ovários a produzirem múltiplos óvulos.
Quando os óvulos estão maduros, eles são coletados através de um procedimento chamado aspiração folicular.
O parceiro fornece uma amostra de sêmen, ou espermatozoides são obtidos através de técnicas cirúrgicas, se necessário.
Hoje o processo de fertilização no laboratório parceiro da Clínica Zucchi ocorre pela injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI). Nesse processo, um único espermatozoide é injetado diretamente no óvulo, garantindo mais precisão e aumentando as chances de sucesso na fertilização.
Os embriões resultantes são cultivados por alguns dias.
Um ou mais embriões são transferidos para o útero da mulher.
Após cerca de duas semanas, é feito um teste para verificar se a gravidez foi estabelecida.
A fertilização in vitro (FIV), incluindo a FIV com doação de óvulos ou espermatozoides, é geralmente uma técnica segura, mas como qualquer procedimento médico, há potenciais riscos a serem considerados para o bebê. Alguns deles são:
Bebês concebidos através de FIV têm maior chance de nascer prematuramente. A prematuridade pode resultar em complicações de saúde imediatas e a longo prazo, incluindo problemas respiratórios, digestivos e de desenvolvimento.
Há um risco aumentado de bebês nascerem com baixo peso. Bebês com baixo peso podem enfrentar desafios de saúde semelhantes aos bebês prematuros.
Estudos indicam um pequeno aumento no risco de anomalias congênitas em bebês concebidos por FIV. Isso pode incluir problemas cardíacos ou defeitos do tubo neural, embora a maioria dos bebês nascidos por FIV seja saudável.
Algumas pesquisas sugerem uma associação entre FIV e um leve aumento no risco de distúrbios de imprinting genômico, como a síndrome de Beckwith-Wiedemann. Esses distúrbios são raros, mas podem afetar o crescimento e o desenvolvimento.
Em muitos casos de FIV, mais de um embrião é transferido para aumentar as chances de sucesso, o que pode resultar em gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos, etc.). Gravidezes múltiplas estão associadas a maior risco de prematuridade, baixo peso ao nascer e complicações para a mãe.
A Fertilização In Vitro (FIV) oferece várias vantagens, mas também apresenta alguns desafios:
Vantagens
A FIV tem uma das mais altas taxas de sucesso entre os tratamentos de fertilidade, especialmente para mulheres abaixo dos 35 anos. Ela permite que muitos casais inférteis realizem o sonho de ter filhos.
A FIV pode ser utilizada para tratar uma ampla gama de problemas de infertilidade, incluindo fatores masculinos, tubários, ovulatórios e inexplicados.
Com a FIV, é possível realizar testes genéticos pré-implantacionais (PGT) para detectar anomalias genéticas ou cromossômicas nos embriões, o que reduz o risco de doenças genéticas e aumenta a chance de uma gravidez saudável.
A FIV permite que mulheres congelem embriões para uso futuro, preservando sua fertilidade.
Desvantagens
O tratamento de FIV pode ser caro e não é coberto por seguros de saúde.
A transferência de múltiplos embriões pode levar a gestações múltiplas, que têm riscos aumentados de complicações, como maior risco de prematuridade e outras complicações para mãe e bebês.
O processo de FIV pode ser fisicamente exigente e emocionalmente desgastante devido aos tratamentos hormonais e ao tempo de espera.
Existe um pequeno risco de complicações médicas, como a síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO), que pode causar desconforto e, em casos raros, complicações mais graves.
Apesar das altas taxas de sucesso, a FIV não garante gravidez em todos os casos.
Alguns procedimentos, como a coleta de óvulos, podem causar desconforto após o procedimento, melhorando após poucos dias.
Não, a Fertilização In Vitro e a inseminação artificial são procedimentos diferentes. Na inseminação artificial, os espermatozóides são colocados diretamente no útero durante o período ovulatório, sem retirada dos óvulos. O encontro do espermatozoide com o óvulo acontece dentro do corpo da mulher.
A escolha entre Fertilização In Vitro e inseminação artificial depende de fatores como a causa da infertilidade, idade e saúde geral dos parceiros.
A Fertilização In Vitro por si só não evita a síndrome de Down. No entanto, testes genéticos pré-implantacionais (PGT) podem ser realizados para detectar anormalidades cromossômicas nos embriões antes da transferência.
Sim, homens que fizeram vasectomia podem ter seus espermatozóides coletados cirurgicamente para uso na Fertilização In Vitro.
O Código Internacional de Doenças (CID) para procedimentos de FIV é Z31.2.
A Fertilização In Vitro (FIV) representa um avanço significativo na medicina reprodutiva. Apesar dos custos e das considerações emocionais envolvidas, suas altas taxas de sucesso e a possibilidade de diagnóstico genético tornam este tratamento uma opção adequada para muitos casais.
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